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Economia

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No século XIX, São Brás de Alportel tornou-se um importante centro económico. As plantações de sobreiros incentivaram o desenvolvimento comercial e fizeram do município o maior produtor de cortiça de Portugal e do mundo. Esta situação permitiu a independência do concelho de Faro, sendo São Brás de Alportel elevada à categoria de concelho em 1914.

Os sucessivos governos de Lisboa nunca gostaram de uma economia forte no sul do país e desde sempre estiveram interessados que este sector fosse transferido para o interior e Norte do país. Actualmente apenas existe uma empresa transformadora de cortiça e 4 empresas de preparação de cortiça. Na década de '80 existiu uma fábrica de cogumelos, mas esta sem sucesso acabou por fechar as portas.

Os únicos rendimentos provêm da apanha de alfarroba, figo, amêndoa, azeitona e medronho. Relativamente à alfarroba existem 3 intermediários que compram e vendem depois para Espanha juntamente com a amêndoa. Os figos e o medronho vendem-se apenas em duas pequenas indústrias do concelho que apenas funcionam parte do ano. A azeitona apenas pode ser enviada para o único lagar de azeite no concelho ou então para Santa Catarina da Fonte do Bispo, em Tavira.

A economia em São Brás de Alportel é semelhante aos restantes concelhos do interior do país. O maior empregador é o município e são as pequenas lojas que ainda criam alguns postos de trabalho. No Verão o concelho beneficia de alguma actividade turística, mas sem praias é apenas um parente-pobre. A falta de indústrias e empresas no concelho leva a que os quadros superiores residentes em São Brás de Alportel têm de ir trabalhar para os concelhos vizinhos, essencialmente Loulé, Faro, Olhão e Tavira ou então vão para Lisboa ou ainda alguns emigram.